http://wiki.grupoacert.com.br/api.php?action=feedcontributions&user=Equipe3&feedformat=atomGrupo Acert - Contribuições do usuário [pt-br]2024-03-29T08:41:18ZContribuições do usuárioMediaWiki 1.22.0http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Padr%C3%A3o_para_Tipos_de_ProdutoPadrão para Tipos de Produto2014-06-18T16:35:10Z<p>Equipe3: </p>
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<div>{| border=2 width="60%"<br />
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|bgcolor="#FCFF1B" align="center" |'''Tipo'''<br />
|bgcolor="#FCFF1B" align="center" |'''Nome'''<br />
|bgcolor="#FCFF1B" align="center" |'''Descrição'''<br />
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!A<br />
!Par<br />
!Utilizado para produtos do Tipo Par no SGO <br />
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!B<br />
!Acondicionamento<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Coloração<br />
!Utilizado para serviço de Coloração no SGO<br />
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!Item de Estoque<br />
!Produtos que são itens de um Produto Chave SGO e somente produto para o SISGER<br />
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!Fabricado<br />
!Produto Fabricado SISGER e SGO<br />
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!Embalagem<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Matéria Prima<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Imobilizado<br />
!Para produtos Imobilizados SISGER e SGO<br />
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!Terceirização<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Diversos<br />
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!Corte e Dobra<br />
!Utilizado no ProducaoPrj<br />
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!M<br />
!Montagem<br />
!Utilizado para serviços de Montagem no SGO<br />
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!N<br />
!Intermediário<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!O<br />
!Materiais de Consumo<br />
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!Produto Chave<br />
!Produto Chave para o SGO <br />
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!Cosmético<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Item de Referência<br />
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!S<br />
!Serviço<br />
!Utilizado para Produtos cadastrados como Serviço no SGO<br />
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!T<br />
!Tratamento<br />
!Utilizados para Serviços de Tratamento no SGO<br />
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!Veículo<br />
!Utilizado para Veículos SISGER e SGO<br />
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!Insumo<br />
!Utilizado para Produtos de Insumo no SGO<br />
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|bgcolor="#FCFF1B" align="center" |'''Tipo'''<br />
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!Par<br />
!Utilizado para produtos do Tipo Par no SGO <br />
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!Acondicionamento<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Coloração<br />
!Utilizado para serviço de Coloração no SGO<br />
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!Produto somente para o SISGER<br />
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!Produtos que são itens de um Produto Chave SGO <br />
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!Fabricado<br />
!Produto Fabricado SISGER e SGO<br />
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!Embalagem<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Matéria Prima<br />
!Utilizado no SGLab<br />
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!Imobilizado<br />
!Para produtos Imobilizados SISGER e SGO<br />
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!Terceirização<br />
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!Corte e Dobra<br />
!Utilizado no ProducaoPrj<br />
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!Utilizado para serviços de Montagem no SGO<br />
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!Utilizado no SGLab<br />
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!Produto Chave<br />
!Produto Chave para o SGO <br />
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!Utilizado no SGLab<br />
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!Item de Referência<br />
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!Serviço<br />
!Utilizado para Produtos cadastrados como Serviço no SGO<br />
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!Utilizados para Serviços de Tratamento no SGO<br />
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|}</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T19:04:38Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7<br />
<br />
<br />
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.<br />
<br />
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.<br />
<br />
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chmod –R 777 /sisger Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e <br />
também em todo o seu conteúdo.<br />
chmod 705 teste.tst Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de <br />
usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela06.jpg|center|frame|''Detalhamento das possíveis permissões dos arquivos'']]<br />
<br />
<br />
'''3.5.2 COMANDO ‘chown’'''<br />
<br />
<br />
O comando chown é utilizado para alterar o ‘dono’ do arquivo ou diretório. <br />
<br />
<br />
Sintaxe: chown [opções] [novo dono/grupo] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos conforme são alterados.<br />
<br />
• -f (-supress) -> Não mostra mensagens de erro.<br />
<br />
• -c (changes) -> Mostra somente os arquivos que sofrem alterações.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Altera o dono de arquivos no diretório atual e subdiretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chown root /sisger/teste/SISGER.FB Altera para ‘root’ o dono do arquivo SISGER>FB<br />
<br />
<br />
'''3.6 USANDO O EDITOR VI'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte será demonstrado o editor de textos incluso no linux. O vi não é o editor mais fácil de usar e nem é muito autoexplicativo, entretanto é o editor mais comum em distribuições LINUX, por isso merece um pouco de atenção.<br />
<br />
<br />
Para iniciar o vi basta digitar o comando;<br />
<br />
vi [arquivo a ser visualizado]<br />
<br />
<br />
Vale lembrar que ao digitar o comando utilizando o nome de um arquivo que não existe, o vi irá criar o arquivo com o nome digitado.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
vi /opt/firebird/aliases.conf Irá abrir o arquivo aliases.conf.<br />
vi /home/teste.txt Irá criar um arquivo vazio chamado teste.txt (caso o arquivo não exista)<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela04.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Ao iniciar, o vi está em modo de comando, para inserir um texto basta apertar a tecla ‘i’ ou <insert>, veremos que o status no rodapé será alterado:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela05.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Agora é só digitar o texto desejado.<br />
<br />
Para terminar o modo de inserção e retornar ao modo de comando, basta apertar a tecla <ESC>. Estando no mode de comando é possível salvar as alterações digitando ‘:w’. Para apagar o texto estando no modo de comando, basta digitar ‘x’ ou <DELETE>, desse modo o caractere na posição do cursor será apagado. Digitando ‘dd’ será apagada a linha inteira na posição do cursor e para apagar uma palavra inteira basta digitar ‘dw’ (será apagada a partir da posição do cursor).<br />
<br />
<br />
Para salvar o arquivo, basta estar no modo de comando e digitar ‘:w’. Para salvar e sair do editor, pode digitar ‘:wq’ .<br />
<br />
<br />
Comandos do vi:<br />
<br />
• :w -> Salva as alterações. Outra opção é utilizar ‘:w!’ para forçar a gravação das alterações<br />
<br />
• :q -> Sai do arquivo. Utilizando ‘:q!’ realizada uma saída forçada.<br />
<br />
• :wq ou :x -> Grava as alterações e sai do arquivo. Também é possível utilizar ‘:wq!’ ou ‘:x!’ para forçar a gravação e a saída.<br />
<br />
<br />
'''4 UTILIZANDO O FIREBIRD NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''4.1 PRINCIPAIS COMANDOS'''<br />
<br />
<br />
Aqui serão demonstrados os principais comandos que podem ser utilizados com o Firebird no Linux. Para isso, estaremos considerando um servidor de banco de dados já configurado, onde o Firebird está instalado conforme os padrões e os arquivos possuem as devidas permissões.<br />
<br />
Devemos levar em consideração em qual distribuição do Linux estaremos trabalhando e também se o Firebird instalado é o SuperServer ou ClassicServer. <br />
<br />
As diferenças sobre o tipo do Firebird ocorrem, pois a versão ClassicServer do Firebird não cria um executável para que você possa iniciar e/ou parar o serviço, ele vincula o Firebird ao serviço "xinetd".<br />
<br />
''Nota: Em alguns casos, serão demonstrados os comandos para tanto para o Firebird SuperServer quanto para o Firebir ClassicServer e também para mais de uma distribuição do Linux.''<br />
<br />
<br />
'''4.1.1 VERIFICANDO O STATUS DO SERVIÇO'''<br />
<br />
<br />
Para verificar o status do serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird status’ ou ‘/etc/init.d/firebird status’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd status’<br />
<br />
<br />
'''4.1.2 PARANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para parar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird stop’ ou ‘/etc/init.d/firebird stop’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd stop’<br />
<br />
<br />
'''4.1.3 INICIANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para iniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird start’ ou ‘/etc/init.d/firebird start’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd start’<br />
<br />
<br />
'''4.1.4 REINICIAR O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para reiniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird restart’ ou ‘/etc/init.d/firebird restart’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd restart’<br />
<br />
<br />
'''4.1.5 MANUTENÇÃO NO BANCO DE DADOS'''<br />
<br />
<br />
'''''4.1.5.1 USANDO GBAK'''''<br />
<br />
<br />
Para realizar um backup do banco de dados utilize o comando:<br />
<br />
gbak –b –g –t –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco] [caminho/arquivo_backup]<br />
<br />
<br />
Para restaurar um backup:<br />
<br />
gbak –c –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/arquivo_backup] [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
'''''4.1.5.2 USANDO GFIX'''''<br />
<br />
<br />
Verificar a integridade do banco de dados:<br />
<br />
gfix –v –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
Preparar banco de dados corrompido para a correção:<br />
<br />
gfix –mend –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela06.jpgArquivo:Tela06.jpg2014-06-11T18:58:47Z<p>Equipe3: Detalhamento das possíveis permissões para os arquivos</p>
<hr />
<div>Detalhamento das possíveis permissões para os arquivos</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:58:03Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7<br />
<br />
<br />
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.<br />
<br />
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.<br />
<br />
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chmod –R 777 /sisger Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e <br />
também em todo o seu conteúdo.<br />
chmod 705 teste.tst Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de <br />
usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.<br />
<br />
<br />
''Detalhamento das possíveis permissões dos arquivos|center''<br />
<br />
[[imagem:tela06.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.5.2 COMANDO ‘chown’'''<br />
<br />
<br />
O comando chown é utilizado para alterar o ‘dono’ do arquivo ou diretório. <br />
<br />
<br />
Sintaxe: chown [opções] [novo dono/grupo] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos conforme são alterados.<br />
<br />
• -f (-supress) -> Não mostra mensagens de erro.<br />
<br />
• -c (changes) -> Mostra somente os arquivos que sofrem alterações.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Altera o dono de arquivos no diretório atual e subdiretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chown root /sisger/teste/SISGER.FB Altera para ‘root’ o dono do arquivo SISGER>FB<br />
<br />
<br />
'''3.6 USANDO O EDITOR VI'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte será demonstrado o editor de textos incluso no linux. O vi não é o editor mais fácil de usar e nem é muito autoexplicativo, entretanto é o editor mais comum em distribuições LINUX, por isso merece um pouco de atenção.<br />
<br />
<br />
Para iniciar o vi basta digitar o comando;<br />
<br />
vi [arquivo a ser visualizado]<br />
<br />
<br />
Vale lembrar que ao digitar o comando utilizando o nome de um arquivo que não existe, o vi irá criar o arquivo com o nome digitado.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
vi /opt/firebird/aliases.conf Irá abrir o arquivo aliases.conf.<br />
vi /home/teste.txt Irá criar um arquivo vazio chamado teste.txt (caso o arquivo não exista)<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela04.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Ao iniciar, o vi está em modo de comando, para inserir um texto basta apertar a tecla ‘i’ ou <insert>, veremos que o status no rodapé será alterado:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela05.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Agora é só digitar o texto desejado.<br />
<br />
Para terminar o modo de inserção e retornar ao modo de comando, basta apertar a tecla <ESC>. Estando no mode de comando é possível salvar as alterações digitando ‘:w’. Para apagar o texto estando no modo de comando, basta digitar ‘x’ ou <DELETE>, desse modo o caractere na posição do cursor será apagado. Digitando ‘dd’ será apagada a linha inteira na posição do cursor e para apagar uma palavra inteira basta digitar ‘dw’ (será apagada a partir da posição do cursor).<br />
<br />
<br />
Para salvar o arquivo, basta estar no modo de comando e digitar ‘:w’. Para salvar e sair do editor, pode digitar ‘:wq’ .<br />
<br />
<br />
Comandos do vi:<br />
<br />
• :w -> Salva as alterações. Outra opção é utilizar ‘:w!’ para forçar a gravação das alterações<br />
<br />
• :q -> Sai do arquivo. Utilizando ‘:q!’ realizada uma saída forçada.<br />
<br />
• :wq ou :x -> Grava as alterações e sai do arquivo. Também é possível utilizar ‘:wq!’ ou ‘:x!’ para forçar a gravação e a saída.<br />
<br />
<br />
'''4 UTILIZANDO O FIREBIRD NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''4.1 PRINCIPAIS COMANDOS'''<br />
<br />
<br />
Aqui serão demonstrados os principais comandos que podem ser utilizados com o Firebird no Linux. Para isso, estaremos considerando um servidor de banco de dados já configurado, onde o Firebird está instalado conforme os padrões e os arquivos possuem as devidas permissões.<br />
<br />
Devemos levar em consideração em qual distribuição do Linux estaremos trabalhando e também se o Firebird instalado é o SuperServer ou ClassicServer. <br />
<br />
As diferenças sobre o tipo do Firebird ocorrem, pois a versão ClassicServer do Firebird não cria um executável para que você possa iniciar e/ou parar o serviço, ele vincula o Firebird ao serviço "xinetd".<br />
<br />
''Nota: Em alguns casos, serão demonstrados os comandos para tanto para o Firebird SuperServer quanto para o Firebir ClassicServer e também para mais de uma distribuição do Linux.''<br />
<br />
<br />
'''4.1.1 VERIFICANDO O STATUS DO SERVIÇO'''<br />
<br />
<br />
Para verificar o status do serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird status’ ou ‘/etc/init.d/firebird status’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd status’<br />
<br />
<br />
'''4.1.2 PARANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para parar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird stop’ ou ‘/etc/init.d/firebird stop’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd stop’<br />
<br />
<br />
'''4.1.3 INICIANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para iniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird start’ ou ‘/etc/init.d/firebird start’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd start’<br />
<br />
<br />
'''4.1.4 REINICIAR O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para reiniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird restart’ ou ‘/etc/init.d/firebird restart’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd restart’<br />
<br />
<br />
'''4.1.5 MANUTENÇÃO NO BANCO DE DADOS'''<br />
<br />
<br />
'''''4.1.5.1 USANDO GBAK'''''<br />
<br />
<br />
Para realizar um backup do banco de dados utilize o comando:<br />
<br />
gbak –b –g –t –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco] [caminho/arquivo_backup]<br />
<br />
<br />
Para restaurar um backup:<br />
<br />
gbak –c –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/arquivo_backup] [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
'''''4.1.5.2 USANDO GFIX'''''<br />
<br />
<br />
Verificar a integridade do banco de dados:<br />
<br />
gfix –v –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
Preparar banco de dados corrompido para a correção:<br />
<br />
gfix –mend –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:53:08Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7<br />
<br />
<br />
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.<br />
<br />
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.<br />
<br />
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chmod –R 777 /sisger Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e <br />
também em todo o seu conteúdo.<br />
chmod 705 teste.tst Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de <br />
usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.<br />
<br />
<br />
'''3.5.2 COMANDO ‘chown’'''<br />
<br />
<br />
O comando chown é utilizado para alterar o ‘dono’ do arquivo ou diretório. <br />
<br />
<br />
Sintaxe: chown [opções] [novo dono/grupo] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos conforme são alterados.<br />
<br />
• -f (-supress) -> Não mostra mensagens de erro.<br />
<br />
• -c (changes) -> Mostra somente os arquivos que sofrem alterações.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Altera o dono de arquivos no diretório atual e subdiretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chown root /sisger/teste/SISGER.FB Altera para ‘root’ o dono do arquivo SISGER>FB<br />
<br />
<br />
'''3.6 USANDO O EDITOR VI'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte será demonstrado o editor de textos incluso no linux. O vi não é o editor mais fácil de usar e nem é muito autoexplicativo, entretanto é o editor mais comum em distribuições LINUX, por isso merece um pouco de atenção.<br />
<br />
<br />
Para iniciar o vi basta digitar o comando;<br />
<br />
vi [arquivo a ser visualizado]<br />
<br />
<br />
Vale lembrar que ao digitar o comando utilizando o nome de um arquivo que não existe, o vi irá criar o arquivo com o nome digitado.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
vi /opt/firebird/aliases.conf Irá abrir o arquivo aliases.conf.<br />
vi /home/teste.txt Irá criar um arquivo vazio chamado teste.txt (caso o arquivo não exista)<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela04.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Ao iniciar, o vi está em modo de comando, para inserir um texto basta apertar a tecla ‘i’ ou <insert>, veremos que o status no rodapé será alterado:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela05.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Agora é só digitar o texto desejado.<br />
<br />
Para terminar o modo de inserção e retornar ao modo de comando, basta apertar a tecla <ESC>. Estando no mode de comando é possível salvar as alterações digitando ‘:w’. Para apagar o texto estando no modo de comando, basta digitar ‘x’ ou <DELETE>, desse modo o caractere na posição do cursor será apagado. Digitando ‘dd’ será apagada a linha inteira na posição do cursor e para apagar uma palavra inteira basta digitar ‘dw’ (será apagada a partir da posição do cursor).<br />
<br />
<br />
Para salvar o arquivo, basta estar no modo de comando e digitar ‘:w’. Para salvar e sair do editor, pode digitar ‘:wq’ .<br />
<br />
<br />
Comandos do vi:<br />
<br />
• :w -> Salva as alterações. Outra opção é utilizar ‘:w!’ para forçar a gravação das alterações<br />
<br />
• :q -> Sai do arquivo. Utilizando ‘:q!’ realizada uma saída forçada.<br />
<br />
• :wq ou :x -> Grava as alterações e sai do arquivo. Também é possível utilizar ‘:wq!’ ou ‘:x!’ para forçar a gravação e a saída.<br />
<br />
<br />
'''4 UTILIZANDO O FIREBIRD NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''4.1 PRINCIPAIS COMANDOS'''<br />
<br />
<br />
Aqui serão demonstrados os principais comandos que podem ser utilizados com o Firebird no Linux. Para isso, estaremos considerando um servidor de banco de dados já configurado, onde o Firebird está instalado conforme os padrões e os arquivos possuem as devidas permissões.<br />
<br />
Devemos levar em consideração em qual distribuição do Linux estaremos trabalhando e também se o Firebird instalado é o SuperServer ou ClassicServer. <br />
<br />
As diferenças sobre o tipo do Firebird ocorrem, pois a versão ClassicServer do Firebird não cria um executável para que você possa iniciar e/ou parar o serviço, ele vincula o Firebird ao serviço "xinetd".<br />
<br />
''Nota: Em alguns casos, serão demonstrados os comandos para tanto para o Firebird SuperServer quanto para o Firebir ClassicServer e também para mais de uma distribuição do Linux.''<br />
<br />
<br />
'''4.1.1 VERIFICANDO O STATUS DO SERVIÇO'''<br />
<br />
<br />
Para verificar o status do serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird status’ ou ‘/etc/init.d/firebird status’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd status’<br />
<br />
<br />
'''4.1.2 PARANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para parar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird stop’ ou ‘/etc/init.d/firebird stop’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd stop’<br />
<br />
<br />
'''4.1.3 INICIANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para iniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird start’ ou ‘/etc/init.d/firebird start’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd start’<br />
<br />
<br />
'''4.1.4 REINICIAR O SERVIÇO DO FIREBIRD'''<br />
<br />
<br />
Para reiniciar o serviço digite:<br />
<br />
<br />
'''Firebird SuperServer'''<br />
<br />
‘service firebird restart’ ou ‘/etc/init.d/firebird restart’<br />
<br />
<br />
'''Firebird ClassicServer'''<br />
<br />
‘/etc/init.d/xinetd restart’<br />
<br />
<br />
'''4.1.5 MANUTENÇÃO NO BANCO DE DADOS'''<br />
<br />
<br />
''4.1.5.1 USANDO GBAK''<br />
<br />
<br />
Para realizar um backup do banco de dados utilize o comando:<br />
<br />
gbak –b –g –t –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco] [caminho/arquivo_backup]<br />
<br />
<br />
Para restaurar um backup:<br />
<br />
gbak –c –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/arquivo_backup] [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
''4.1.5.2 USANDO GFIX''<br />
<br />
<br />
Verificar a integridade do banco de dados:<br />
<br />
gfix –v –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]<br />
<br />
<br />
Preparar banco de dados corrompido para a correção:<br />
<br />
gfix –mend –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela05.jpgArquivo:Tela05.jpg2014-06-11T18:48:08Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela04.jpgArquivo:Tela04.jpg2014-06-11T18:47:47Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:47:14Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7<br />
<br />
<br />
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.<br />
<br />
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.<br />
<br />
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chmod –R 777 /sisger Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e <br />
também em todo o seu conteúdo.<br />
chmod 705 teste.tst Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de <br />
usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.<br />
<br />
<br />
'''3.5.2 COMANDO ‘chown’'''<br />
<br />
<br />
O comando chown é utilizado para alterar o ‘dono’ do arquivo ou diretório. <br />
<br />
<br />
Sintaxe: chown [opções] [novo dono/grupo] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos conforme são alterados.<br />
<br />
• -f (-supress) -> Não mostra mensagens de erro.<br />
<br />
• -c (changes) -> Mostra somente os arquivos que sofrem alterações.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Altera o dono de arquivos no diretório atual e subdiretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chown root /sisger/teste/SISGER.FB Altera para ‘root’ o dono do arquivo SISGER>FB<br />
<br />
<br />
'''3.6 USANDO O EDITOR VI'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte será demonstrado o editor de textos incluso no linux. O vi não é o editor mais fácil de usar e nem é muito autoexplicativo, entretanto é o editor mais comum em distribuições LINUX, por isso merece um pouco de atenção.<br />
<br />
<br />
Para iniciar o vi basta digitar o comando;<br />
<br />
vi [arquivo a ser visualizado]<br />
<br />
<br />
Vale lembrar que ao digitar o comando utilizando o nome de um arquivo que não existe, o vi irá criar o arquivo com o nome digitado.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
vi /opt/firebird/aliases.conf Irá abrir o arquivo aliases.conf.<br />
vi /home/teste.txt Irá criar um arquivo vazio chamado teste.txt (caso o arquivo não exista)<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela04.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Ao iniciar, o vi está em modo de comando, para inserir um texto basta apertar a tecla ‘i’ ou <insert>, veremos que o status no rodapé será alterado:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela05.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Agora é só digitar o texto desejado.<br />
<br />
Para terminar o modo de inserção e retornar ao modo de comando, basta apertar a tecla <ESC>. Estando no mode de comando é possível salvar as alterações digitando ‘:w’. Para apagar o texto estando no modo de comando, basta digitar ‘x’ ou <DELETE>, desse modo o caractere na posição do cursor será apagado. Digitando ‘dd’ será apagada a linha inteira na posição do cursor e para apagar uma palavra inteira basta digitar ‘dw’ (será apagada a partir da posição do cursor).<br />
<br />
<br />
Para salvar o arquivo, basta estar no modo de comando e digitar ‘:w’. Para salvar e sair do editor, pode digitar ‘:wq’ .<br />
<br />
<br />
Comandos do vi:<br />
<br />
• :w -> Salva as alterações. Outra opção é utilizar ‘:w!’ para forçar a gravação das alterações<br />
<br />
• :q -> Sai do arquivo. Utilizando ‘:q!’ realizada uma saída forçada.<br />
<br />
• :wq ou :x -> Grava as alterações e sai do arquivo. Também é possível utilizar ‘:wq!’ ou ‘:x!’ para forçar a gravação e a saída.</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela03.jpgArquivo:Tela03.jpg2014-06-11T18:39:19Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela02.jpgArquivo:Tela02.jpg2014-06-11T18:38:30Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:37:57Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7<br />
<br />
<br />
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.<br />
<br />
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.<br />
<br />
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
chmod –R 777 /sisger Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e <br />
também em todo o seu conteúdo.<br />
chmod 705 teste.tst Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de <br />
usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:35:58Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''<br />
<br />
<br />
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.<br />
<br />
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela03.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.<br />
<br />
<br />
A regra para as permissões sempre será:<br />
• --- -> Nenhuma permissão;<br />
• r-- -> Permissão de leitura;<br />
• r-x -> Leitura e execução;<br />
• rw- -> Leitura e gravação;<br />
• rwx -> Leitura, gravação e execução.<br />
<br />
<br />
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:<br />
<br />
Permissão Binário Decimal<br />
--- 000 0<br />
--x 001 1<br />
-w- 010 2<br />
-wx 011 3<br />
r-- 100 4<br />
r-x 101 5<br />
rw- 110 6<br />
rwx 111 7</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:30:51Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caractere será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caractere após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório<br />
‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra<br />
imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp<br />
<br />
<br />
'''3.3.3 COMANDO ‘mv’'''<br />
<br />
<br />
O comando mv é utilizado para mover ou renomear arquivos e diretórios. É parecido com o cp, mas o arquivo de origem é apagado após a cópia.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
Opções:<br />
<br />
• -f (-force) -> Substitui o arquivo de destino sem solicitar confirmação.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Solicita uma confirmação antes de substituir. Mesmo que não seja utilizado pelo usuário, está opção já é utilizado como padrão.<br />
<br />
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo movidos.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
mv teste.txt novoteste.txt Renomeia o arquivo teste.txt para novoteste.txt<br />
mv teste.txt /tmp Move o arquivo teste.txt do diretório atual para o diretório /tmp<br />
mv /tmp/teste.txt /user/testenovo.txt Move o arquivo teste.txt do diretório /tmp para o diretório /user e <br />
altera seu nome para testenovo.txt<br />
<br />
<br />
'''3.4 COMANDOS DIVERSOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.4.1 COMANDO ‘ps’'''<br />
<br />
<br />
Algumas vezes e útil ver quais processos estão sendo executados no computador. O comando ps faz isto, e também nos mostra qual usuário executou o programa, hora em que o processo foi iniciado, etc. Funciona como o ‘services.msc’ do windows.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: ps [opções]<br />
<br />
<br />
Onde as opções são:<br />
<br />
• a -> Mostra os processos de todos os usuários do sistema.<br />
<br />
• x -> Mostra processos que não são controlados pelo terminal.<br />
<br />
• u -> Mostra o nome de usuário que iniciou o processo e hora em que o processo foi iniciado.<br />
<br />
• m -> Mostra a memória ocupada por cada processo em execução.<br />
<br />
• f -> Mostra a árvore de execução de comandos (comandos que são chamados por outros comandos).<br />
<br />
• e -> Mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.<br />
<br />
• w -> Mostra a continuação da linha atual na próxima linha ao invés de cortar o restante que não couber na tela.<br />
<br />
<br />
As opções acima podem ser combinadas para resultar em uma listagem mais completa.<br />
<br />
Pode-se pode usar “pipes” (|) para filtrar a saída do comando ps. Ao contrário de outros comandos, o comando ps não precisa do hífen “-” para especificar as opções. Isto porque ele não utiliza opções longas e não usa parâmetros.<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
ps Mostra todos os processos que estão em execução.<br />
ps aux | firebird Mostra apenas as informações sobre o processo ‘firebird’.<br />
<br />
<br />
'''3.4.2 COMANDO ‘kill’ E ‘killall’'''<br />
<br />
<br />
O comando kill permite finalizar um processo ou programa. Corresponde ao ‘finalizar tarefa’ ou ‘finalizar processo’ utilizados no Windows. Utilizando o kill, o processo é finalizado imediatamente, sem chance de salvar os dados ou apagar os arquivos temporários criados por ele.<br />
<br />
<br />
A diferença entre o ‘kill’ e o ‘killall’ está apenas nos parâmetros utilizados, pois, enquanto o primeiro utiliza o PID (número de identificação do processo) o outro utiliza o nome do processo.<br />
<br />
<br />
Obs. O PID pode ser visualizado ao utilizar o comando ‘ps’<br />
<br />
<br />
'''''kill'''''<br />
<br />
Sintaxe: kill [sinal] [PID]<br />
<br />
<br />
Onde o sinal é: <br />
<br />
• -9 Envia um sinal de ‘destruição’ ao processo. Ele é terminado imediatamente, sem solicitar confirmação ou permitir salvar os trabalhos realizados até o momento. Para executar esta opção é necessário que o usuário seja o dono do processo ou ser o usuário root.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
kil -9 143<br />
<br />
<br />
'''''killall'''''<br />
<br />
Sintaxe: killall [opção] [nome_processo]<br />
<br />
<br />
As opções podem ser:<br />
<br />
• -i -> Pede confirmação para finalizar o processo.<br />
• -l -> Lista o nome de todos os sinais conhecidos.<br />
• -q -> Ignora a existência do processo.<br />
• -v -> Retorna confirmação de sucesso na finalização.<br />
<br />
Exemplo:<br />
killall –i –firebird<br />
<br />
<br />
'''3.5 PERMISSÕES DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T18:18:12Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caracter será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:<br />
<br />
• -a -> Lista todos os arquivos de um diretório, inclusive os arquivos ocultos.<br />
<br />
• -l -> Usa o formato longo para a listagem de arquivos, mostrando as permissões, donos, data de modificação, grupos, etc.<br />
<br />
• -R -> Lista os diretórios e subdiretórios recursivamente.<br />
<br />
• -h -> Mostra o tamanho dos arquivos em Kb, Mb e Gb.<br />
<br />
• -F -> Insere um caracter após cada arquivo para facilitar sua identificação, sendo:<br />
'*' para executáveis<br />
'/' para diretórios<br />
'=' para soquete<br />
'@' para link simbólico<br />
<br />
• --color=”PARAM” Mostra os arquivos em cores diferentes de acordo com o tipo. <br />
<br />
‘PARAM’ pode ser:<br />
<br />
- never: nunca lista em cores (mesma coisa que não usar o parâmetro --color).<br />
- always: sempre lista em cores conforme o tipo de arquivo.<br />
- auto: somente colore a listagem se estiver em um terminal (putty).<br />
<br />
A listagem pode ser ordenada usando as seguintes opções:<br />
• -f -> Não ordena;<br />
<br />
• -r -> Inverte a sequência de ordenação;<br />
<br />
• -c -> Ordena pela data de alteração;<br />
<br />
• -x -> Ordena pela extensão;<br />
<br />
• -u -> Não ordena, mostra os arquivos na ordem do diretório;<br />
<br />
<br />
Exemplos: <br />
<br />
ls...............Lista os arquivos do diretório atual;<br />
ls –la...........Listagem detalhada dos arquivos do diretório atual;<br />
ls /bin /sbin....Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin;<br />
<br />
<br />
[[imagem:tela02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''3.2.2 COMANDO ‘cd’'''<br />
<br />
<br />
Entra em um diretório. É necessário ter a permissão de execução para entrar no diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # cd [diretório]<br />
<br />
Onde: [diretório] é a pasta que deseja acessar.<br />
<br />
<br />
Exemplos:<br />
-Usando ‘cd’ sem parâmetros ou ‘cd ~’ -> retornará ao seu diretório home ($HOME).<br />
-‘cd /’ -> retornará ao diretório raiz.<br />
-’cd –‘ -> retornará ao diretório anteriormente acessado.<br />
-‘cd ..’ -> sobe um diretório.<br />
-‘cd ../[diretório]’ -> sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando estamos no diretório ‘/mnt/local’, digitando ‘cd ../teste’, o comando ‘cd’ retorna um diretório (/mnt) e entra imediatamente no diretório teste (/mnt/teste)).<br />
<br />
<br />
'''3.2.3 COMANDO ‘mkdir’'''<br />
<br />
Comando utilizado para criar um novo diretório.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # mkdir [opções] [caminho/diretório]<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘mkdir’ podem ser:<br />
<br />
• --verbose -> Mostra uma mensagem para cada diretório criado. Mensagens de erro são mostradas mesmo que esta opção não seja usada.<br />
<br />
<br />
Para criar um diretório é necessário ter permissão de gravação no diretório pai.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
mkdir /home/teste Cria o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
mkdir teste 1 teste2 Cria os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.2.4 COMANDO ‘rmdir’'''<br />
<br />
<br />
Este comando é utilizado para apagar diretórios. Para que funcione corretamente é necessário que o diretório a ser removido esteja vazio e o usuário deve ter permissão de gravação.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: rmdir [opção] [caminho/diretório]<br />
<br />
Onde a opção pode ser:<br />
<br />
• -r -> Utilizando esta opção, é possível remover diretórios que contenham arquivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rmdir /home/teste Remove o diretório ‘teste’ dentro de ‘/home’<br />
rmdir teste 1 teste2 Remove os diretórios ‘teste1’ e ‘teste2’ dentro do diretório atual.<br />
<br />
<br />
'''3.3 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS'''<br />
<br />
<br />
Segue abaixo os principais comandos para a manipulação de arquivos.<br />
<br />
<br />
'''3.3.1 COMANDO ‘rm’'''<br />
<br />
<br />
O comando ‘rm’ é utilizado para remover arquivos e diretórios (mesmo que não estejam vazios).<br />
<br />
''Obs.: No LINUX ao remover um arquivo, não é possível recuperá-lo (como no MS-DOS, onde pode-se usar o “undelete” ou no Windows, onde é possível restaurar um arquivo da lixeira).''<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # rm [opções] [caminho/arquivo ou diretório]<br />
<br />
As opções são:<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pede uma confirmação ao remover um arquivo. Esta opção é ativada por padrão, sendo necessário digitar ‘y’ para sim ou ‘n’ para não.<br />
<br />
• -f (-force) -> Remove os arquivos sem solicitar confirmação. Geralmente é utilizado quando deseja remover vários arquivos de uma vez, caso contrário, é necessário confirmar cada exclução.<br />
<br />
• -r (-recursive) -> Usado para remover arquivos e subdiretórios dentro de outros diretórios.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
rm teste.txt Remove o arquivo ‘teste.txt’ do diretório atual<br />
rm *.txt Remove todos os arquivos que terminam com ‘.txt’<br />
rm teste1.txt teste2.txt Remove os arquivos teste1.txt e teste2.txt<br />
rm –rf /tmp/teste/* Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ mas mantém o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
rm –rf /tmp/teste/ Remove todo o conteúdo do diretório ‘/tmp/teste’ inclusive o subdiretório ‘/tmp/teste’<br />
<br />
<br />
'''3.3.2 COMANDO ‘cp’'''<br />
<br />
O comando cp é utilizado para fazer cópia de arquivos.<br />
<br />
<br />
Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]<br />
<br />
<br />
As opções disponíveis são:<br />
<br />
• -a (-archive) -> Preserva permissão total.<br />
<br />
• -i (-interactive) -> Pergunta antes de substituir um arquivo existente.<br />
<br />
• -f (-force) -> Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista.<br />
<br />
• -u (-update) -> Copia apenas se o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino, ou se o arquivo de destino não existe.<br />
<br />
• -p -> Preserva as permissões.<br />
<br />
• -r -> Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. E recomendável usar -R ao invés de - r.<br />
<br />
• -R (-recursive) -> Copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos.<br />
<br />
<br />
Exemplo:<br />
cp teste.txt teste1.txt Copia o arquivo teste.txt para o arquivo teste1.txt<br />
cp teste.txt /tmp Copia o arquivo teste.txt para dentro do diretório /tmp<br />
cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para o diretório /tmp<br />
cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin para o diretório atual<br />
cp -R /bin /tmp Copia todo o diretório /bin (inclusive seu conteúdo) para o diretório /tmp<br />
cp -R /bin/* /tmp Copia todo o conteúdo do diretório bin para o diretório /tmp</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Tela01.jpgArquivo:Tela01.jpg2014-06-11T17:56:44Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T17:55:27Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456<br />
<br />
[[imagem:tela01.jpg|center]]<br />
<br />
Note que ao digitar a senha, nenhum caracter será mostrado, por isso digite-a com cuidado. Caso a senha digitada estiver errada, será mostrada a mensagem ‘login incorrect’ e deverá tentar novamente.<br />
<br />
<br />
'''3.2 COMANDOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS'''<br />
<br />
<br />
'''3.2.1 COMANDO ‘ls''''<br />
<br />
<br />
O comando ‘ls’ é utilizado para mostrar informações sobre os arquivos e diretórios<br />
<br />
<br />
Sintaxe: # ls [opções] [caminho1/arquivo1] [caminho2/arquivo2]<br />
<br />
Onde: <br />
caminho1/arquivo1: Diretório/arquivo que será listado<br />
caminho2/arquivo2: Outro diretório/arquivo que será listado<br />
<br />
<br />
As opções do comando ‘ls’ podem ser:</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Comandos_B%C3%A1sicos_do_LinuxComandos Básicos do Linux2014-06-11T17:48:29Z<p>Equipe3: Criou página com ''''1 OBJETIVO''' Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux. '''2 INTRODUÇÃO''...'</p>
<hr />
<div>'''1 OBJETIVO'''<br />
<br />
<br />
Esse procedimento tem como objetivo demonstrar os comandos básicos a serem utilizados para manipular arquivos e diretórios no Linux.<br />
<br />
<br />
'''2 INTRODUÇÃO'''<br />
<br />
<br />
'''2.1 HISTÓRIA'''<br />
<br />
<br />
A história do Linux começou em 1991 com o inicio de um projeto pessoal de um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds de criar um novo núcleo (kernel) de sistema operacional. Desde então, o núcleo Linux resultante foi marcado por um crescimento constante através de sua história. A partir do lançamento inicial de seu código-fonte, cresceu de um pequeno grupo de arquivo em ‘C‘ sob uma proibitiva licença de distribuição comercial para em 2012, possuir mais de 400 MB. de fonte sob a licença GPL (General Public License).<br />
<br />
<br />
'''2.2 DISTRIBUIÇÕES LINUX'''<br />
<br />
<br />
Distribuição Linux é um Sistema Operacional Unix-Like incluindo o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou “distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu, SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibiliza-los ao publico. <br />
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer organização ou individuo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente ou não) a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 10 delas sejam mesmo largamente conhecidas. <br />
O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada três ou quatro meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga.<br />
Segue uma lista das principais distribuições de Linux: <br />
<br />
<br />
• Kurumin (Versão Brasileira – Carlos Morimoto)<br />
<br />
• Debian<br />
<br />
• Fedora<br />
<br />
• Gentoo<br />
<br />
• Mandriva (Mandrake [França] e Conectiva [Brasil])<br />
<br />
• Red Hat (CentOS)<br />
<br />
• Slackware<br />
<br />
• SUSE<br />
<br />
• Ubuntu<br />
<br />
<br />
Nota: Cada distribuição pode conter alguns comandos únicos, por isso vale ressaltar que neste manual iremos utilizar como base a distribuição da Red Hat, o CentOS 6.5. E estaremos considerando um servidor já configurado.<br />
<br />
<br />
'''3 COMANDOS BÁSICOS DO LINUX'''<br />
<br />
<br />
'''3.1 LOGANDO NO LINUX'''<br />
<br />
<br />
Acessando o servidor Linux será necessário informar o usuário com que iremos logar e pressionar a tecla <ENTER>, posteriormente a senha deste usuário deverá ser informada. Neste treinamento utilizaremos o usuário root e a senha 123456</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Manuais_T%C3%A9cnicosManuais Técnicos2014-06-11T17:38:51Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>[[Atualização MetaDados]]<br />
<br />
[[Conexão Remota]]<br />
<br />
[[Configurar IBReplicator]]<br />
<br />
[[Configurar WebServer / SOAP com IIS 7.5]]<br />
<br />
[[Firebird]]<br />
<br />
[[Gerador de Instalador - ClickTeam Install Creator Pro]]<br />
<br />
[[Igualar Bases]]<br />
<br />
[[Importação e Exportação de Pedidos de Beneficiamento]]<br />
<br />
[[Instalando o FB 2.1 com outras versões do FB]]<br />
<br />
[[Instalação do Delphi]]<br />
<br />
[[Instalação do Delphi 6]]<br />
<br />
[[Instalação IBReplicator]]<br />
<br />
[[Migração Firebird 2.5]]<br />
<br />
[[Novo Estoque]]<br />
<br />
[[Procedimentos para migração do Firebird 1.5 para 2.1.2 (SERVIDOR)]]<br />
<br />
[[SoapServer - IP (Novo WebService)]]<br />
<br />
[[SVN]]<br />
<br />
[[VirtualBox]]<br />
<br />
[[Web Download NF-e]]<br />
<br />
[[WeTransfer]]<br />
<br />
[[Atualização de cliente que tenha o banco em Linux]]<br />
<br />
[[Comandos Básicos do Linux]]</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal56.jpgArquivo:Bal56.jpg2014-02-03T11:34:54Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal55.jpgArquivo:Bal55.jpg2014-02-03T11:34:28Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal54.jpgArquivo:Bal54.jpg2014-02-03T11:34:03Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal53.jpgArquivo:Bal53.jpg2014-02-03T11:33:38Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal52.jpgArquivo:Bal52.jpg2014-02-03T11:33:17Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal51.jpgArquivo:Bal51.jpg2014-02-03T11:32:55Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal50.jpgArquivo:Bal50.jpg2014-02-03T11:32:32Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal49.jpgArquivo:Bal49.jpg2014-02-03T11:31:55Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal48.jpgArquivo:Bal48.jpg2014-02-03T11:31:23Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal47.jpgArquivo:Bal47.jpg2014-02-03T11:30:53Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal46.jpgArquivo:Bal46.jpg2014-02-03T11:30:21Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal45.jpgArquivo:Bal45.jpg2014-02-03T11:29:53Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal44.jpgArquivo:Bal44.jpg2014-02-03T11:29:26Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal43.jpgArquivo:Bal43.jpg2014-02-03T11:24:01Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal42.jpgArquivo:Bal42.jpg2014-02-03T11:23:29Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal27.jpgArquivo:Bal27.jpg2014-02-03T11:22:30Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T11:22:03Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08_novo.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
<center>''Tela de Filtro''</center> <br />
[[imagem:bal25.jpg|center]] <br />
<br />
<br />
<center>''Listagem''</center><br />
[[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T11:18:44Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08_novo.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
''''Tela de Filtro'''' <br />
[[imagem:bal25.jpg|center]] <br />
<br />
<br />
''''Listagem''''<br />
[[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T11:17:34Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08_novo.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
''''Tela de Filtro'''' ''''Listagem'''' <br />
[[imagem:bal25.jpg|center]] [[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal26.jpgArquivo:Bal26.jpg2014-02-03T11:16:42Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal25.jpgArquivo:Bal25.jpg2014-02-03T11:16:06Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal17.jpgArquivo:Bal17.jpg2014-02-03T11:15:05Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T11:14:43Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08_novo.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
[[imagem:bal25.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal14.jpgArquivo:Bal14.jpg2014-02-03T11:10:02Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal11.jpgArquivo:Bal11.jpg2014-02-03T11:07:18Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal10.jpgArquivo:Bal10.jpg2014-02-03T10:41:01Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal08_novo.jpgArquivo:Bal08 novo.jpg2014-02-03T10:40:32Z<p>Equipe3: a</p>
<hr />
<div>a</div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T10:39:23Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08_novo.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal12.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal15.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal18.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
[[imagem:bal25.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal28.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal08.jpgArquivo:Bal08.jpg2014-02-03T10:38:16Z<p>Equipe3: Equipe3 enviou uma nova versão de &quot;Arquivo:Bal08.jpg&quot;</p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal08.jpgArquivo:Bal08.jpg2014-02-03T10:38:05Z<p>Equipe3: Equipe3 enviou uma nova versão de &quot;Arquivo:Bal08.jpg&quot;</p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Arquivo:Bal08.jpgArquivo:Bal08.jpg2014-02-03T10:36:00Z<p>Equipe3: Equipe3 enviou uma nova versão de &quot;Arquivo:Bal08.jpg&quot;</p>
<hr />
<div></div>Equipe3http://wiki.grupoacert.com.br/index.php?title=Balan%C3%A7o_de_EstoqueBalanço de Estoque2014-02-03T10:35:05Z<p>Equipe3: </p>
<hr />
<div>'''Objetivo'''<br><br />
<br />
Este manual tem por objetivo padronizar e auxiliar nas rotinas de inventário bem como, tornar confiáveis as quantidades e valores em estoque para que as decisões estratégicas sejam tomadas de forma correta.<br />
<br />
''' Notas importantes '''<br><br />
<br />
''' Não se recomenda: '''<br><br />
• Lançar no sistema a saída do produto e não ser retirado fisicamente do estoque;<br />
• Retirar o produto fisicamente do estoque, sem ter dado saída no sistema;<br />
• Colocar o produto para venda antes de realizar a entrada no sistema;<br />
<br><br />
<br />
'''Recomenda-se:'''<br><br />
<br />
• Fazer contagem rotativa;<br />
• Separar antes da contagem os produtos que ainda não foram entregues;<br />
• Não entregar listagem do estoque onde seja apresentado o saldo do produto, para quem irá realizar a contagem;<br />
• Conferir se a quantidade física do produto que está sendo entregue está igual ao da nota de entrada/saída;<br />
<br><br />
<br />
'''Conhecer'''<br><br />
• O cliente deve conhecer como funciona o cálculo de custo médio e que ele acompanhe a evolução do custo médio da empresa. Caso este custo esteja incorreto o mesmo não terá precisão do valor do seu estoque;<br />
• Seja levantado com área fiscal da empresa como é que as diferenças do estoque serão ajustadas;<br />
• Antes de iniciar o inventário é necessário ter clareza do que será feito para ajustar o estoque de mercadorias caso haja divergência, e consultem o nosso departamento de suporte (Grupo Acert) para ajuda-lo na parametrização do uso deste Módulo.<br><br />
'''Exemplo -'''<br><br />
1- Será lançado o ajuste como Requisição de Materiais de Entrada e ou Saída?<br><br />
2- Será gerada uma Nota Fiscal de saída como CFOP de PERDA? <br><br />
3- Se sobrar mercadoria no estoque e precisar gerar uma nota fiscal de entrada. Não poderá se aproveitar do crédito de impostos? Como funciona a Legislação fiscal do UF do cliente, etc..? <br> <br />
4- Dependendo do tipo do produto que será realizado algum ajuste do estoque, o acerto terá um caminho diferente de outro tipo de produto? Se a resposta for SIM. É necessário abrir um Inventário separado por tipo produto.<br><br />
• Este Módulo NÃO permite realizar contagens de produtos que tenha controle de estoque baseado no modelo de LOTES.<br><br />
• Todas as áreas de armazenamento e verificar se os produtos estão ou não armazenados em locais diferentes.<br><br />
<br />
<br />
'''Iniciando o processo de inventário''' <br />
'''Verificações'''<br />
<br />
Antes de iniciar a contagem dos itens em estoque, deve-se atentar a alguns pré-requisitos.<br><br />
• Verificar se não há vendas realizadas e que os produtos ainda não foram entregues, estando ainda estocados;<br><br />
• Verificar se há entradas a serem realizadas, ou seja, produtos para serem inseridos no estoque dos quais as notas fiscais já foram lançadas no sistema ou notas para serem lançadas sendo que os produtos já constam no estoque;<br><br />
• Verificar se cada item está armazenado em um único local ou se está dividido em vários locais de estocagem;<br><br />
• Verificar e cancelar as faltas, ou seja, vendas realizadas sem que existam produtos em estoque (vendas que dependem de uma compra para serem entregues);<br><br />
• Verificar se há alguma movimentação a ser realizada, pois, iniciando o inventário, não será permitir movimentar os itens que serão inventariados enquanto a rotina não for encerrada;<br><br />
Dica: Pode-se realizar um checklist antes de cada inventário, para certificar-se de que todas as etapas foram cumpridas.<br />
<br />
'''Configurando o sistema'''<br />
<br />
Para o correto funcionamento do aplicativo BalançoEstoque.exe é necessário realizar algumas configurações no SISGER, como segue:<br><br />
• Verificar se existe uma C.F.O.P. para a correção de estoque, uma para entrada e outra para saída, caso não exista, será necessário gerar um novo registro.<br><br />
Para isso basta acessar o menu “CADASTROS – NATUREZA DAS OPERAÇÕES (C.F.O.P.)”, incluir um novo registros<br />
<br />
[[imagem:bal01.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA ESTOQUE – SUB_ABA C.F.O.P. DE ESTOQUE”, deve preencher com as C.F.O.P.s corretas:<br />
<br />
[[imagem:bal02.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
• Verificar a configuração “UTILITÁRIOS – PARÂMETROS – EMPRESA – ABA OUTROS – SUB_ABA BALANÇO DE ESTOQUE”.<br><br />
Nesta parte deve-se configurar as C.F.O.P.s utilizadas, bem como o cliente/fornecedor para o lançamento das movimentações de correção e se as movimentações serão geradas através de pedidos ou requisições.<br />
<br />
[[imagem:bal03.jpg|center]]<br />
<br />
Vale ressaltar que as movimentações geradas através de pedidos deverão ser faturadas para que as alterações tenham efeito no sistema.<br />
<br />
<br />
'''Realizando o inventário'''<br />
<br />
Toda a rotina de inventário é controlada pelo sistema “BalancoEstoque.exe”, sua utilização será demonstrada a seguir neste manual.<br />
<br />
'''Cadastrando um novo balanço'''<br />
<br />
Após o login no sistema, deve-se primeiramente cadastrar as equipes que realizarão o balanço acessando o menu CADASTROS e selecionar a opção EQUIPES. <br />
<br />
[[imagem:bal04.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal05.jpg|center]]<br />
<br />
Tendo as equipes definidas, o próximo passo será cadastrar o balanço a ser realizado. Para isso, basta acessar o menu CADASTROS escolhendo a opção BALANÇO DE ESTOQUE, conforme visualizado na figura abaixo:<br />
<br />
[[imagem:bal06.jpg|center]]<br />
<br />
Nota-se que será aberta a tela “Filtrando Balanços de Estoque”. Essa tela é usada para filtrar os balanços de estoque já cadastrados no sistema para consultas caso haja necessidade.<br><br />
O usuário deve clicar no botão “Manutenção” para que a tela de cadastro de balanço seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal07.jpg|center]]<br />
<br />
• Data de Abertura: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “início de contagem” é acionado. A descrição do processo de “inicio de contagem” será visto mais.<br><br />
• Data de Encerramento: Essa data é preenchida automaticamente pelo sistema quando o processo de “fechar balanço” é acionado. A descrição do processo de “fechar balanço” será visto mais adiante.<br><br />
• Empresa: Nesse campo deverá ser informado a empresa que está sendo realizado o balanço de estoque.<br><br />
• Lançar pedido/requisição para correção do estoque ao finalizar o balanço: Essa configuração serve para que o balanço seja feito para simples conferência do estoque ou para correção do estoque. Caso essa configuração esteja desmarcada, o sistema não irá lançar os pedidos ou requisições para que as correções de estoque sejam realizadas.<br><br />
<br />
Para incluir um novo balanço basta clicar no botão “incluir” e informar a empresa que o balanço de estoque será realizado. O código é automático, portanto é fornecido pelo sistema. Após informar a empresa, basta clicar em OK.<br />
<br />
'''Informando equipes – definindo membros'''<br />
<br />
Esta é uma ação opcional, não influenciando no correto funcionamento do sistema, porém as ‘boas práticas’ sugerem que sejam informados os membros de uma equipe responsável pelo balanço, tendo assim um maior controle sobre as ações e atividades que serão realizadas. Para informar os membros de uma equipe basta, na tela de cadastro do balanço, clicar com o botão direito do mouse e acessar a rotina “Formação das equipes do Balanço”;<br />
<br />
[[imagem:bal08.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
[[imagem:bal10.jpg|center]]<br />
<br />
Nesta tela, deve-se clicar em ‘incluir’, selecionar a equipe e o funcionário que irá compor tal equipe, posteriormente clicar em ‘OK’. Esta ação deve ser repetida para cada membro da equipe.<br />
<br />
'''Selecionando produtos para o balanço'''<br />
<br />
Para selecionar os produtos que farão parte do balanço deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro do balanço e escolher a opção “Selecionar Produtos para o Balanço”.<br />
<br />
<br />
[[imagem:bal11.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal12.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela de filtro para consultar os produtos que serão selecionados. Nesta tela podem-se utilizar vários filtros, como o fornecedor do produto, marca, linha de produto, local no estoque e ainda os quatro níveis de classificação (grupos). Após selecionar o filtro desejado, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão mostrados todos os produtos que disponíveis, de acordo com o informado nos filtros.<br />
<br />
[[imagem:bal13.jpg|center]]<br />
<br />
Feita a confirmação dos produtos, é necessário clicar no botão ‘Gravar’, para que os produtos sejam inclusos no Balanço. Terminada esta etapa, pode-se realizar um novo filtro para inserir novos produtos ao balanço, de acordo com as necessidades.<br />
<br />
'''Apurar Custos'''<br />
<br />
Nesse processo o sistema apura o custo médio de cada produto que está no inventário para que seja possível realizar comparações entre o saldo antes e depois do balanço e também para que as entradas realizadas pelo balanço de inventário sejam feitas com o custo médio do produto. <br />
<br />
[[imagem:bal14.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal15.jpg|center]]<br />
<br />
<br />
Essa tela será mostrada até que o custo médio de todos os produtos que estão no inventário sejam apurados.<br />
Importante: Esse processo pode ser realizado logo após o processo de início de contagem para que seja economizado tempo. Já que esse processo é um dos mais demorados essa opção deve ser considerada.<br />
<br />
[[imagem:bal16.jpg|center]]<br />
<br />
'''Cadastrando as contagens'''<br />
<br />
Para dar continuidade ao processo de inventário é necessário cadastrar as contagens que serão realizadas. Para isso, clique com o botão direito do mouse na tela de cadastro de balanço e selecione a opção ‘Contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal17.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal18.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Filtrando dados da contagem’. Como iremos cadastrar uma nova contagem, basta clicar no botão ‘Manutenção’, para abrir a tela de cadastro.<br />
<br />
[[imagem:bal19.jpg|center]]<br />
<br />
Para cadastrar uma contagem é simples, basta clicar no botão ‘Incluir’, selecionar a equipe e depois clicar em ‘OK’.<br />
<br />
[[imagem:bal20.jpg|center]]<br />
<br />
Após a inclusão da contagem, é necessário inserir na contagem os produtos selecionados para o balanço. Isso é feito através do clique com o botão direito do mouse sobre a tela de cadastro das contagens e posteriormente selecionando a opção ‘Gerar Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal21.jpg|center]]<br />
<br />
Será aberta a tela ‘Selecionar Produtos para Contagem’. Nesta tela é possível filtrar novamente os produtos, separando as contagens, caso seja necessário. Vale lembrar que aqui estarão disponíveis apenas os produtos selecionados no item 3.3.3 deste manual.<br />
<br />
[[imagem:bal22.jpg|center]]<br />
<br />
Para filtrar os itens, basta clicar no botão ‘Filtrar’, assim serão exibidos todos os itens selecionados anteriormente. Concluído este passo, deve-se clicar no botão ‘Gerar’ para que tais itens sejam inseridos na contagem. A opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’.<br><br />
Caso seja necessário dividir os itens em duas ou mais contagens, pode-se agir de duas formas distintas, como segue:<br><br />
1. Após abrir a tela de cadastro de contagens, não é necessário inserir nenhum registro. Basta clicar com o botão direito do mouse e acessar a opção ‘Gerar Contagens’, onde deve-se clicar diretamente no botão ‘Filtrar’ e selecionar uma opção em ‘Gerar contagem por’. Dessa maneira o sistema irá dividir automaticamente os itens em contagens diferentes, de acordo com a opção escolhida.<br><br />
2. Após abrir a tela de cadastro de contagens, deve-se inserir um novo registro e clicar em ‘OK’, posteriormente clicar com o botão direito do mouse, escolhendo a opção ‘Gerar Contagem’ e na tela de filtro, utilizar os campos disponíveis para selecionar apenas os itens desejados, lembrando que a opção “Gerar contagem por” deve sempre ficar em ‘nenhum’. Feito isso, deve-se inserir um novo registro na tela de cadastro de contagens e repetir a rotina ‘Gerar Contagem’. Isso deve ser feito até que todos os itens estejam inseridos em alguma contagem.<br> <br />
Finalizada a rotina de inserção dos produtos nas contagens o sistema trará a tela de cadastro de contagem com os produtos gerados na tela anterior.<br />
<br />
[[imagem:bal23.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando listagem para o balanço'''<br />
<br />
Finalizando o cadastro das contagens, é necessário gerar a lista de itens para o inventário. Para isso clique com o botão direito do mouse sobre a tela ‘Cadastro de Contagem’ e selecione a opção ‘Relatórios – Listagem dos Produtos para Contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal24.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela de filtro do relatório, informe o número da contagem desejada, marque a opção ‘Imprimir Zebrado’, para facilitar a visualização, e clique em ‘Visualizar’, para mostrar na tela, ou em ‘Imprimir’, para enviar diretamente para a impressora.<br />
<br />
[[imagem:bal25.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal26.jpg|center]]<br />
<br />
'''Iniciando a contagem'''<br />
<br />
Para iniciar a contagem é necessário voltar à tela de ‘balanço de inventário’ para que possamos executar o processo de ‘iniciar contagem’. Na tela de balanço de inventário clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘iniciar contagem’.<br />
<br />
[[imagem:bal27.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal28.jpg|center]]<br />
<br />
O processo de início de contagem aciona a trava do sistema que não permite realizar nenhuma movimentação para os produtos do balanço. Quando o processo tiver terminado irá aparecer uma tela informando que a operação foi concluída com sucesso. Basta clicar em OK. Assim pode-se verificar que na tela de balanço foi inserida, de forma automática, a data de abertura.<br><br />
Agora basta seguir com os devidos trâmites do inventário, ou seja, realizar a contagem física dos produtos.<br />
<br />
'''Lançando contagem realizada'''<br />
<br />
Terminando a contagem dos produtos, devemos lançar no sistema as quantidades apuradas. Para isso, devemos acessar a tela de balanço, clicar com o botão direito do mouse, selecionando a opção ‘Contagem’.<br><br />
Na tela de filtro de contagens selecione a opção filtrar e depois clique no botão ‘filtrar’ para que sejam mostradas todas as contagens do balanço cadastrado. Agora é só clicar no botão ‘manutenção’ para que a contagem seja acessada.<br />
<br />
[[imagem:bal29.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão direito do mouse e selecionar a opção ‘lançar contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal30.jpg|center]]<br />
<br />
Irá aparecer a tela para que as contagens sejam digitadas.<br />
<br />
[[imagem:bal31.jpg|center]]<br />
<br />
Para lançar as contagens é só localizar o produto como demonstrado abaixo e digitar sua quantidade no campo quantidade apurada.<br />
<br />
[[imagem:bal32.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando a contagem'''<br />
<br />
Após lançar as quantidades de todos os produtos da contagem é necessário encerrar a contagem. Para isso clique com o botão direito do mouse na contagem e selecione a opção encerrar contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal33.jpg|center]]<br />
<br />
Em seguida irá aparecer uma tela para confirmação do processo. Basta clicar em ‘Yes’ para que o processo seja concluído.<br />
<br />
[[imagem:bal34.jpg|center]]<br />
<br />
Após o encerramento da contagem os campos data e hora de encerramento serão automaticamente preenchidos pelo sistema. A partir desse momento não será mais possível alterar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal35.jpg|center]]<br />
<br />
'''Gerando contagem sobre as divergências'''<br />
<br />
Esse processo tem o objetivo de gerar uma nova contagem com os produtos que estão com as quantidades diferentes entre o que foi apurado na contagem e o saldo do sistema ou contagem anterior. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal36.jpg|center]]<br />
<br />
Para gerar a contagem de divergência, informe o número da contagem encerrada e clique no ‘sinal de maior’.<br><br />
Explicação das comparações:<br><br />
Usar o saldo atual como base: O sistema irá comparar o saldo do sistema com a quantidade informada na contagem, caso seja divergente o produto será incluso na nova contagem.<br><br />
Usar a contagem selecionado como base: O sistema irá comparar uma contagem com outra. “Usar ambos como base”: O sistema irá comparar a quantidade apurada na contagem selecionada com o saldo do sistema e com a contagem informada, caso a quantidade seja igual com alguma das duas, o produto não será incluso na contagem de divergência.<br />
<br />
[[imagem:bal37.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar no botão ‘filtrar’ os produtos da contagem selecionada irão aparecer com as quantidades apuradas e o saldo de estoque do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal38.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é só clicar no botão ‘gerar’ que a contagem contendo os produtos que não estão com a quantidade apurada igual ao saldo do sistema será gerada.<br />
<br />
[[imagem:bal39.jpg|center]]<br />
<br />
Após clicar em ‘gerar’ a contagem será gravada e automaticamente impressa pelo sistema, retornando à tela de cadastro de contagem. Agora temos que realizar o 4º passo: lançar contagens e o 5º passo: encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal40.jpg|center]]<br />
<br />
Realizados os passos 4º Lançar as contagens e 5º encerrar a contagem, agora vamos para o 6º passo: Gerar contagem sobre divergências.<br><br />
Quando não existia contagem anterior nossa comparação foi com saldo de estoque do sistema. Abaixo tela da contagem número 2 encerrada.<br />
<br />
[[imagem:bal41.jpg|center]]<br />
<br />
Agora iremos utilizar a opção ‘Usar ambos como base’ e informar a contagem 1 para entrar na comparação do sistema.<br />
<br />
[[imagem:bal42.jpg|center]]<br />
<br />
Podemos verificar que somente dois produtos apareceram no filtro após clicar no botão ‘filtrar’. Isso porque o sistema fez a primeira comparação entre a quantidade informada na contagem 2 e o saldo sistema e encontrou divergência. Depois comparou com a quantidade informada na contagem 1 e na contagem número 2 e também encontrou divergência. Isso quer dizer que a quantidade informada nos produtos abaixo não bate com o saldo do sistema ou com a quantidade apurada na contagem número 1, fazendo com que seja gerada uma nova contagem somente com esses dois produtos após clicar no botão ‘gerar’.<br />
<br />
[[imagem:bal43.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos<br />
<br />
[[imagem:bal44.jpg|center]]<br />
<br />
Abaixo é mostrada a terceira contagem que possui somente dois produtos. Após a contagem realizada, o próximo passo é encerrar a contagem.<br />
<br />
[[imagem:bal45.jpg|center]]<br />
<br />
Encerramento da contagem número 3.<br />
<br />
[[imagem:bal46.jpg|center]]<br />
<br />
Agora é necessário verificar se ainda existe alguma divergência entre as contagens.<br><br />
Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘gerar contagem sobre divergências’.<br />
<br />
[[imagem:bal47.jpg|center]]<br />
<br />
Na tela abaixo a contagem número 3 está sendo comparada com a contagem número 2 e com saldo de estoque do sistema. O sistema está apontando que ainda há divergência porque as quantidades apuradas nas contagens número 2, 3 e o saldo do sistema são divergentes.<br />
<br />
[[imagem:bal48.jpg|center]]<br />
<br />
Se realizarmos a comparação informando as contagens 3 e 1 e clicarmos em filtrar, o sistema não irá mostrar nenhum registro, isso porque a quantidade apurada na contagem número 1 é igual a quantidade apurada na contagem número 3.<br> <br />
Se não há mais divergências podemos considerar que o balanço está pronto para ser encerrado.<br />
<br />
[[imagem:bal49.jpg|center]]<br />
<br />
'''Lançando as quantidades apuradas nas contagens'''<br />
<br />
Para seguirmos adiante no processo de balanço de inventário, é necessário verificar se existe alguma contagem sem data de encerramento no sistema. Para realizar a pesquisa é necessário estar na tela ‘filtrando dados das contagens’. Não existe nenhuma contagem sem data de encerramento, podemos seguir com o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal50.jpg|center]]<br />
<br />
Agora devemos acessar a tela de ‘balanço de inventário’ para executar a rotina de lançar as quantidades apuradas nas contagens. Esse processo busca a última contagem de cada produto, fazendo com que o sistema assuma que a quantidade correta de estoque de cada produto seja a quantidade informada nas contagens. Para executar a rotina clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Lançar quantidades apuradas nas contagens’.<br />
<br />
[[imagem:bal51.jpg|center]]<br />
<br />
Após selecionar a opção irá aparecer essa tela. A opção ‘lançar informações a partir da última contagem realizada’ deve estar sempre selecionada. Agora é só clicar no botão “lançar”. Logo após clicar no botão lançar irá aparecer uma tela com a mensagem: Deseja realmente lançar os valores da contagem no balanço? Clique em ‘Yes’ e aguarde o processo terminar.<br />
<br />
[[imagem:bal52.jpg|center]]<br />
<br />
[[imagem:bal53.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o campo ‘Quantidade de registros lançados’ mostrar a quantidade é porque o processo está concluído. Clique em fechar.<br />
<br />
[[imagem:bal54.jpg|center]]<br />
<br />
'''Encerrando o balanço'''<br />
<br />
Esse é o último passo do processo de inventário. Clique com o botão direito do mouse e selecione a opção ‘Fechar balanço’.<br />
<br />
[[imagem:bal55.jpg|center]]<br />
<br />
A tela de confirmação será aberta. Os campos ‘fornecedor’ e ‘data p/ emissão dos pedidos’ não devem ser alterados.<br> <br />
Confira as opções de lançamentos de entrada e saída que podem ser definidos como pedido ou requisição. Geralmente os produtos para consumo são gerados com requisição e os itens para venda são gerados com pedidos.<br><br />
Os movimentos de correção serão gerados sempre com data do dia do fechamento do balanço. Clique em confirmar e a tela de confirmação da operação será mostrada, basta clicar em ‘Yes’ para executar o processo.<br />
<br />
[[imagem:bal56.jpg|center]]<br />
<br />
Quando o processo ‘Fechar balanço’ é executado, os seguintes processos no sistema são executados:<br><br />
1 – Preenche automaticamente o campo data de encerramento na tela balanço de inventário.<br><br />
2 – Gera os movimentos de entrada e saída de estoque dos produtos que tiveram divergências.<br><br />
3 – Liberar os produtos para serem separados na conferência de estoque.<br><br />
4 – Finaliza o balanço.<br></div>Equipe3