Mudanças entre as edições de "Comandos Básicos do Linux"

De Grupo Acert
Ir para: navegação, pesquisa
 
Linha 357: Linha 357:
  
 
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.
 
Nesta parte, serão apresentadas os principais comando para manipulação nas permissões dos arquivos.
 +
 +
 +
'''3.5.1 COMANDO ‘chmod’'''
 +
 +
 +
Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando é possível escolher se o usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar ou executar arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário.
 +
 +
As permissões dos arquivos podem ser visualizadas utilizando o comando ‘ls –la’, conforme segue:
 +
 +
 +
[[imagem:tela03.jpg|center]]
 +
 +
 +
Na figura acima o primeiro dígito determina o tipo de arquivo (- para executáveis e arquivos ou ‘d’ para diretórios), os três seguintes são a permissão do dono do arquivo, os três do meio a permissão do grupo que o arquivo pertence e os últimos a permissão de outros usuários.
 +
 +
 +
A regra para as permissões sempre será:
 +
• --- -> Nenhuma permissão;
 +
• r-- -> Permissão de leitura;
 +
• r-x -> Leitura e execução;
 +
• rw- -> Leitura e gravação;
 +
• rwx -> Leitura, gravação e execução.
 +
 +
 +
Para facilitar o entendimento, as permissões podem ser indicadas através de números, conforme quadro abaixo:
 +
 +
Permissão  Binário  Decimal
 +
    ---      000      0
 +
    --x      001      1
 +
    -w-      010      2
 +
    -wx      011      3
 +
    r--      100      4
 +
    r-x      101      5
 +
    rw-      110      6
 +
    rwx      111      7
 +
 +
 +
Sintaxe: chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]
 +
 +
 +
Opções:
 +
 +
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos que estão sendo processados.
 +
 +
• -f (-silent) -> Não mostra a maioria das mensagens de erros.
 +
 +
• -c (-change) -> Semelhante à opção –v, mas só mostra os arquivos que tiveram permissões alteradas.
 +
 +
• -R (-recursive) -> Muda as permissões dos diretórios e todo seu conteúdo.
 +
 +
 +
Exemplo:
 +
chmod –R 777 /sisger  Libera para todos os usuários e grupos, permissão total no diretório /sisger e
 +
                        também em todo o seu conteúdo.
 +
chmod 705 teste.tst    Libera permissão total para o usuário root, nenhuma permissão para o grupo de
 +
                        usuário e permissão de leitura e execução para todos os outros usuários.
 +
 +
 +
[[imagem:tela06.jpg|center|frame|''Detalhamento das possíveis permissões dos arquivos'']]
 +
 +
 +
'''3.5.2 COMANDO ‘chown’'''
 +
 +
 +
O comando chown é utilizado para alterar o ‘dono’ do arquivo ou diretório.
 +
 +
 +
Sintaxe: chown [opções] [novo dono/grupo] [diretório/arquivo]
 +
 +
 +
As opções são:
 +
 +
• -v (-verbose) -> Mostra os arquivos conforme são alterados.
 +
 +
• -f (-supress) -> Não mostra mensagens de erro.
 +
 +
• -c (changes) -> Mostra somente os arquivos que sofrem alterações.
 +
 +
• -R (-recursive) -> Altera o dono de arquivos no diretório atual e subdiretórios.
 +
 +
 +
Exemplo:
 +
chown root /sisger/teste/SISGER.FB Altera para ‘root’ o dono do arquivo SISGER>FB
 +
 +
 +
'''3.6 USANDO O EDITOR VI'''
 +
 +
 +
Nesta parte será demonstrado o editor de textos incluso no linux. O vi não é o editor mais fácil de usar e nem é muito autoexplicativo, entretanto é o editor mais comum em distribuições LINUX, por isso merece um pouco de atenção.
 +
 +
 +
Para iniciar o vi basta digitar o comando;
 +
 +
vi [arquivo a ser visualizado]
 +
 +
 +
Vale lembrar que ao digitar o comando utilizando o nome de um arquivo que não existe, o vi irá criar o arquivo com o nome digitado.
 +
 +
 +
Exemplo:
 +
vi /opt/firebird/aliases.conf    Irá abrir o arquivo aliases.conf.
 +
vi /home/teste.txt              Irá criar um arquivo vazio chamado teste.txt (caso o arquivo não exista)
 +
 +
 +
[[imagem:tela04.jpg|center]]
 +
 +
 +
Ao iniciar, o vi está em modo de comando, para inserir um texto basta apertar a tecla ‘i’ ou <insert>, veremos que o status no rodapé será alterado:
 +
 +
 +
[[imagem:tela05.jpg|center]]
 +
 +
 +
Agora é só digitar o texto desejado.
 +
 +
Para terminar o modo de inserção e retornar ao modo de comando, basta apertar a tecla <ESC>. Estando no mode de comando é possível salvar as alterações digitando ‘:w’. Para apagar o texto estando no modo de comando, basta digitar ‘x’ ou <DELETE>, desse modo o caractere na posição do cursor será apagado. Digitando ‘dd’ será apagada a linha inteira na posição do cursor e para apagar uma palavra inteira basta digitar ‘dw’ (será apagada a partir da posição do cursor).
 +
 +
 +
Para salvar o arquivo, basta estar no modo de comando e digitar ‘:w’. Para salvar e sair do editor, pode digitar ‘:wq’ .
 +
 +
 +
Comandos do vi:
 +
 +
• :w -> Salva as alterações. Outra opção é utilizar ‘:w!’ para forçar a gravação das alterações
 +
 +
• :q -> Sai do arquivo. Utilizando ‘:q!’ realizada uma saída forçada.
 +
 +
• :wq ou :x -> Grava as alterações e sai do arquivo. Também é possível utilizar ‘:wq!’ ou ‘:x!’ para forçar a gravação e a saída.
 +
 +
 +
'''4 UTILIZANDO O FIREBIRD NO LINUX'''
 +
 +
 +
'''4.1 PRINCIPAIS COMANDOS'''
 +
 +
 +
Aqui serão demonstrados os principais comandos que podem ser utilizados com o Firebird no Linux. Para isso, estaremos considerando um servidor de banco de dados já configurado, onde o Firebird está instalado conforme os padrões e os arquivos possuem as devidas permissões.
 +
 +
Devemos levar em consideração em qual distribuição do Linux estaremos trabalhando e também se o Firebird instalado é o SuperServer ou ClassicServer.
 +
 +
As diferenças sobre o tipo do Firebird ocorrem, pois a versão ClassicServer do Firebird não cria um executável para que você possa iniciar e/ou parar o serviço, ele vincula o Firebird ao serviço "xinetd".
 +
 +
''Nota: Em alguns casos, serão demonstrados os comandos para tanto para o Firebird SuperServer quanto para o Firebir ClassicServer e também para mais de uma distribuição do Linux.''
 +
 +
 +
'''4.1.1 VERIFICANDO O STATUS DO SERVIÇO'''
 +
 +
 +
Para verificar o status do serviço digite:
 +
 +
 +
'''Firebird SuperServer'''
 +
 +
‘service firebird status’ ou ‘/etc/init.d/firebird status’
 +
 +
 +
'''Firebird ClassicServer'''
 +
 +
‘/etc/init.d/xinetd status’
 +
 +
 +
'''4.1.2 PARANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''
 +
 +
 +
Para parar o serviço digite:
 +
 +
 +
'''Firebird SuperServer'''
 +
 +
‘service firebird stop’ ou ‘/etc/init.d/firebird stop’
 +
 +
 +
'''Firebird ClassicServer'''
 +
 +
‘/etc/init.d/xinetd stop’
 +
 +
 +
'''4.1.3 INICIANDO O SERVIÇO DO FIREBIRD'''
 +
 +
 +
Para iniciar o serviço digite:
 +
 +
 +
'''Firebird SuperServer'''
 +
 +
‘service firebird start’ ou ‘/etc/init.d/firebird start’
 +
 +
 +
'''Firebird ClassicServer'''
 +
 +
‘/etc/init.d/xinetd start’
 +
 +
 +
'''4.1.4 REINICIAR O SERVIÇO DO FIREBIRD'''
 +
 +
 +
Para reiniciar o serviço digite:
 +
 +
 +
'''Firebird SuperServer'''
 +
 +
‘service firebird restart’ ou ‘/etc/init.d/firebird restart’
 +
 +
 +
'''Firebird ClassicServer'''
 +
 +
‘/etc/init.d/xinetd restart’
 +
 +
 +
'''4.1.5 MANUTENÇÃO NO BANCO DE DADOS'''
 +
 +
 +
'''''4.1.5.1 USANDO GBAK'''''
 +
 +
 +
Para realizar um backup do banco de dados utilize o comando:
 +
 +
gbak –b –g –t –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco] [caminho/arquivo_backup]
 +
 +
 +
Para restaurar um backup:
 +
 +
gbak –c –v –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/arquivo_backup] [caminho/banco]
 +
 +
 +
'''''4.1.5.2 USANDO GFIX'''''
 +
 +
 +
Verificar a integridade do banco de dados:
 +
 +
gfix –v –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]
 +
 +
 +
Preparar banco de dados corrompido para a correção:
 +
 +
gfix –mend –f –user <USUARIO> -pass <SENHA> [caminho/banco]

Edição atual tal como às 16h04min de 11 de junho de 2014